Como começar a contar a história de uma vida inteira? Sim, porque sequer consigo me lembrar desde quando eu sonho em ser mãe, acho que é desde sempre. Sou do tipo de mulher que nasceu para ser mãe, fui praticamente mãe dos meus irmãos, mãe das minhas amigas e por muitas vezes fui mãe dos meus pais.
Eu já sonhava em ser mãe antes mesmo de ter sequer um namorado, aliás, eu nunca procurei um namorado, eu sempre procurei pelo pai dos meus filhos. Aos 11 anos eu li um livro chamado “Glorioso Encontro – Como receber do coração do Pai o(a) esposo(a) que você procura”, de Denis e Suzel Bourgerie. Esse livro lançou-me numa análise profunda dos relacionamentos que me cercavam, dos pontos positivos e negativos de cada um, de tal forma que fui descobrindo em mim mesma quais características o homem da minha vida deveria ter para que nosso casamento fosse um sinal de Deus no mundo. Eu desejava de todo meu coração constituir uma família cristã, cheia da graça de Deus, que fosse testemunho do poder de Deus aos outros, como a Família de Nazaré.
Aos 14 anos conclui minha pesquisa, confesso que o casamento dos meus pais me ajudou muito na descoberta de tudo que eu não queria. O amor da minha vida estava descrito com riqueza de detalhes naquela folha de papel, e eu já o amava demais, quase podia senti-lo esperando por mim com a mesma intensidade com que eu esperava por ele.
Foram milhares de terços, novenas e missas, muitas vezes diárias, foram centenas de noites passadas chorando sozinha, olhando as estrelas e me perguntando onde estaria o meu Amor. Eu sabia muito bem o que eu queria, então, não me contentava com nada menos do que o meu Amor. Por isso eu estava quase sempre sozinha, nenhum relacionamento chegava a um mês de duração, porque os pretendentes esbarravam nos requisitos mais essenciais, e eu tinha outra premissa: eu queria encontrar o meu Amor sem grandes feridas, sem muitas histórias frustradas, sem marcas, eu queria cultivar um amor que fosse maduro e centrado, como condizia a minha idade (23 anos na época), mas que conservasse toda pureza e intensidade do primeiro amor.
Eu sempre rezava por nós, quase que diariamente eu consagrava a Deus a minha listinha e ao final fazia a seguinte prece:
Onde quer que ele esteja agora, peço-Te que o abençoe com Teu Espírito Santo. Dai-nos sabedoria e discernimento, ilumine-nos e dirija nossos passos, de modo que nossos planos estejam sempre de acordo com a Vossa vontade.
Preparai nossos corações para o nosso encontro, curai todas as nossas feridas e nos ajude a corrigir nossos defeitos.
Defendei-nos dos perigos, afastai de nós os fracassos e as desilusões. Fazei com que sejamos realistas, confiantes, dignos e alegres.
Que nosso amor seja sem medidas e que busquemos sempre a fidelidade ao sacramento do nosso matrimônio, a mútua compreensão, a comunhão de vida e o crescimento na fé.
Dai-nos paciência, fortaleza e perseverança para esperarmos em Vós esta graça.
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro sempre foi minha padroeira, herdei esta devoção da minha mãe. Na paróquia que eu frequentava havia um Santuário em honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e aos cuidados Dela sempre esteve o meu coração.
Minha mãe conheceu a mãe do meu esposo em um cerco de Jericó, numa paróquia do outro lado da cidade, por incrível que pareça, já que ambos fazíamos parte da mesma paróquia. As duas decidiram que deveríamos nos conhecer, mas numa cidade pequena quase todo mundo se conhece de vista, e eu não tinha uma impressão muito boa dele, o que fez com que o encontro não ocorresse desde logo, mas, quando finalmente aconteceu, conversamos muito, horas e horas a fio, e nessa conversa pude perceber o quanto Deus e a família representam para ele, e desses aspectos decorriam quase todos os itens da minha lista.
Começamos a namorar em seguida, no dia 04/07/2005, aniversário do meu esposo, sendo que no dia 27/06/2005 foi a festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, e ele, que tal como eu sempre rezava pelo nosso encontro, havia pedido esse presente para a Nossa Mãe.
Casamo-nos dois anos depois, no dia 30/06/2007, sábado seguinte à festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Lembro da emoção que inundou meu coração quando no altar pedi para que Deus, em Seu grande amor, confiasse a nós nossos filhos. Esse pedido e todo nosso matrimônio nós consagramos naquela cerimônia à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em uma homenagem muito especial.
Nossa que linda história também já li este livro há alguns anos atrás e ate comprei um exemplar.
ResponderExcluirTenho muita Fé que Deus ja me preparou este presente e que em breve muito em breve ele virá!
Boa tarde!
ExcluirHá algum tempo quero dar o testemunho do meu maior milagre, sinto que não posso mais adiar, especialmente pela proximidade do Dia das Mães, quando tantas de nós precisam de uma mensagem de esperança e fé para permanecerem firmes em sua luta.
“Ainda que o seu coração não perceba e não sinta, Deus cuida de você” (Padre Fábio de Melo)
Compartilho com você e espero que goste.
Bjos
Meu maior milagre
https://gloriosaespera.blogspot.com.br/2017/05/meu-maior-milagre.html
Tenho muito esperado e sofrido com tudo !!
ResponderExcluirQuero retomar e crer .. !!
Aff. amiga kkk
Não consigo achar livro pra comprar!
ResponderExcluirBoa tarde!
ExcluirHá algum tempo quero dar o testemunho do meu maior milagre, sinto que não posso mais adiar, especialmente pela proximidade do Dia das Mães, quando tantas de nós precisam de uma mensagem de esperança e fé para permanecerem firmes em sua luta.
“Ainda que o seu coração não perceba e não sinta, Deus cuida de você” (Padre Fábio de Melo)
Compartilho com você e espero que goste.
Bjos
Meu maior milagre
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